Gato recém-nascidos: cuidados básicos nas primeiras semanas de vida
Cuidar de gatos recém-nascidos exige atenção e carinho. Para ajudar você nessa jornada, preparamos um guia completo com os cuidados essenciais e as etapas de crescimento, desde a amamentação até os primeiros passos.
Além de encantadores, os gatos recém-nascidos precisam de cuidados muito específicos desde o momento em que chegam ao mundo. Suas ações como tutor serão fundamentais para garantir o bem-estar e o desenvolvimento saudável desses filhotes.
Pensando nisso, a PURINA® preparou este artigo dividido por semanas, explicando passo a passo como cuidar de gatos recém-nascidos, seja quando estão com a mãe ou sob os seus cuidados diretos.
Semana 1: Nascimento e adaptação ao ambiente
Na primeira semana de vida, os gatinhos nascem totalmente indefesos. Eles têm os olhos fechados, não escutam claro e pesam em média de 85 a 115 gramas. Nesse período, passam quase todo o tempo dormindo próximos à mãe.
Como ainda não conseguem controlar a própria temperatura corporal eficientemente, é essencial manter o ambiente entre 29 °C e 32 °C. Isso pode ser feito com mantas térmicas ou bolsas de água quente bem protegidas com tecido para evitar queimaduras.
Se a mãe estiver presente, ela será responsável por aquecê-los e amamentá-los. Na ausência dela, o tutor precisa oferecer fórmula láctea especial para gatos filhotes a cada duas ou três horas. Nunca use leite de vaca, pois ele não é adequado e pode causar problemas digestivos.
Após cada mamada, é necessário estimular a região anal com um algodão levemente umedecido em água morna, ajudando o filhote a urinar e defecar, já que nessa fase ele ainda não consegue fazer isso sozinho.
O cordão umbilical cairá naturalmente entre o 3º e o 5º dia de vida, sem que seja necessário puxá-lo ou forçá-lo. O importante é observar se há sinais de infecção no local. Além disso, se a mãe não estiver presente ou se o gatinho demonstrar fraqueza, a recomendação é levá-lo imediatamente a um médico-veterinário.
Semana 2: Crescimento inicial
Nesta fase, os gatinhos começam a dar os primeiros sinais de desenvolvimento sensorial. Entre o 7º e o 10º dia de vida, os olhinhos começam a se abrir, mas a visão ainda será embaçada no início.
É essencial pesá-los diariamente: um ganho constante de 10 a 15 gramas por dia mostra que tudo está correndo bem. Caso perceba algo diferente, o ideal é consultar o veterinário para ter certeza de que está tudo certo.
A higiene do ambiente também segue sendo muito importante. Troque regularmente as mantas ou toalhas da caixa-ninho e evite produtos de limpeza com químicos fortes. Durante esta semana, os filhotes ainda passarão a maior parte do tempo dormindo. Se chorarem com frequência, isso pode ser um sinal de fome, frio ou até mesmo de alguma doença.
Semana 3: Primeiros movimentos
Na terceira semana, os gatinhos começam a ganhar mais força e curiosidade. Eles já conseguem se arrastar e tentar dar os primeiros passinhos, por isso é fundamental que o espaço onde estão seja seguro, sem bordas afiadas ou objetos que possam machucá-los.
A partir desse momento, você já pode acariciá-los com suavidade, o que é muito benéfico para o processo de socialização. Além disso, eles começam a reagir a sons suaves, mostrando que a audição está em desenvolvimento.
Outro ponto essencial é a interação entre os irmãos, que não devem ser separados nessa idade. É por meio das brincadeiras e do contato físico que aprendem a se comunicar e a se comportar como verdadeiros gatos.
Semana 4: Início do desmame
Esta semana marca um momento muito importante: o início do desmame. Você pode começar a oferecer papinha própria para filhotes misturada com fórmula, sempre de forma gradual e observando como eles reagem. É também nessa fase que surgem os primeiros dentes de leite, o que pode fazer com que mordam objetos — ou até mesmo seus dedos.
Outro passo essencial é introduzir uma bandeja com areia sem perfume. Os gatinhos têm um forte instinto para usar o banheiro, mas no início vão precisar de orientação e paciência. Aproveite também para interagir de forma suave e positiva, fortalecendo a confiança e o vínculo entre vocês.
Semana 5-6: Transição e brincadeiras
Entre a quinta e a sexta semana, os filhotes se tornam muito mais ativos: começam a correr, explorar, brincar e interagir intensamente com os irmãos e com você. É essencial que tenham um espaço seguro, sem riscos de acidentes. Nessa fase, introduzir brinquedos macios é uma ótima forma de estimular o desenvolvimento e reforçar o vínculo humano-animal.
É também o momento ideal para apresentar sons comuns da casa, como a televisão ou o aspirador. Essa exposição gradual ajuda a prevenir medos e fobias no futuro.
No quesito saúde, é importante lembrar que a primeira vermifugação costuma ser feita entre a 3ª e a 4ª semana — consulte sempre o veterinário para confirmar o melhor momento. Além disso, as primeiras vacinas geralmente são aplicadas entre a 6ª e a 8ª semana, por isso já marque a consulta para iniciar o calendário de imunização.
Se você já tem outros gatos em casa, pode começar uma introdução lenta e supervisionada a partir da 7ª semana, o que facilita a adaptação e evita problemas de território.
Por fim, nesta fase já é hora de considerar fórmulas balanceadas para o crescimento saudável. Uma excelente opção é PURINA® ONE® Filhotes sabor frango e carne, que contém probióticos e auxilia no desenvolvimento do cérebro e da visão.
Sema 7 – 8: Rumo à independência
Nas últimas semanas do período neonatal, os gatinhos já enxergam e ouvem perfeitamente. A energia é alta, eles exploram todos os cantos e começam a revelar personalidades mais marcantes.
Se você não puder ficar com todos, este é o momento de buscar lares responsáveis, onde continuem crescendo com amor. É fundamental avaliar o compromisso e a experiência dos futuros adotantes.
Mantenha um registro da evolução de cada filhote: peso, datas de vacinação, vermifugação e qualquer observação importante. Também é recomendável consultar o veterinário sobre o momento adequado para a castração, que geralmente ocorre entre depois dos 6 meses de idade.
Alguns filhotes já estarão prontos para iniciar a transição para a ração seca, sempre formulada para a sua etapa de crescimento. Essa mudança deve ser feita aos poucos, monitorando a digestão para garantir que se adaptem bem.
Para oferecer uma nutrição de alta qualidade, escolha uma das opções de PURINA ONE®, elaboradas com ingredientes selecionados e nutrientes essenciais para o desenvolvimento saudável do seu amigo ronronante.
E lembre-se: nunca abandone um gatinho se por algum motivo não puder continuar cuidando dele. Procure abrigos ou associações de resgate que possam ajudar a encontrar um lar seguro.
Informações essenciais
1. Quando os gatos recém-nascidos podem ser separados da mãe?
O ideal é que os filhotes permaneçam com a mãe até pelo menos 8 semanas de vida, já que nesse período recebem os nutrientes do leite materno e aprendem comportamentos sociais importantes. Separar antes pode prejudicar a saúde e o desenvolvimento emocional.
2. Como sei se um gato recém-nascido está mamando o suficiente?
Um filhote saudável deve apresentar ganho de peso diário entre 10 e 15 gramas, além de se mostrar ativo e dormir tranquilo após as mamadas. Se ele chora constantemente, parece fraco ou não ganha peso, é fundamental procurar um veterinário.
3. Preciso dar banho em gatos recém-nascidos?
Não é recomendado dar banho em gatos tão pequenos. A higiene geralmente é feita pela mãe através da lambedura. Se a mãe não estiver presente, pode-se limpar o filhote com algodão ou pano úmido e morno, apenas quando necessário, sempre secando bem depois.
Cada semana representa uma etapa crucial na vida de um gato recém-nascido, e o seu cuidado, carinho e dedicação fazem toda a diferença no desenvolvimento físico e emocional.
Com atenção adequada e muito amor, você terá a alegria de vê-los crescer fortes, saudáveis e felizes. Continue aprendendo sobre nutrição e bem-estar no nosso blog, porque na PURINA® sua mascote é a nossa paixão.
Fontes:
Etapas de crecimiento y desarrollo de un gatito semana a semana
El desarrollo de tu gatito en sus primeras 6 semanas de vida