Uma boa nutrição é essencial para proteger a saúde dos gatos....
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O diagnóstico de diabetes em gatos tem crescido nos últimos anos. É uma doença crônica que não tem cura. No entanto, com o tratamento adequado e acompanhamento médico, é possível controlar essa condição clínica e, assim, proporcionar qualidade de vida, bem-estar e longevidade ao gato diabético. Entre as principais medidas no protocolo veterinário, estão a insulinoterapia, o manejo nutricional – dieta coadjuvante para apoiar o controle da diabete – e a atividade física regular.
Caso o gato diabético não seja tratado, o risco de desenvolver complicações graves – como catarata e cetoacidose diabética – aumenta, podendo até levar o pet à morte. Neste artigo, separamos as melhores informações para você compreender a diabetes em gatos e algumas dicas para manter a qualidade de vida de seu amigo de quatro patas, apesar da doença. Confira:
Basicamente, a diabete felina é uma doença crônica na qual o organismo não consegue produzir ou utilizar adequadamente a insulina – hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue.
A glicose, açúcar obtido através dos alimentos, é uma fonte de energia para o corpo, e a insulina é responsável por levá-la às células. Mas quando há uma falha nos sistemas de insulina, este transporte não é realizado. Por consequência, o gato desenvolve hiperglicemia, isto é, níveis elevados de glicose no sangue. Caso este quadro se mantenha por longos períodos, podem ocorrer danos ao organismo e graves problemas de saúde.
Um gato diabético pode ter um entre dois tipos de diabetes, que são motivadas por razões diferentes. Entenda mais:
É mais comum a diabetes em gatos ser a do tipo 2, muito relacionada à obesidade, ao sedentarismo e à alimentação inadequada.
A preocupação com o tratamento do gato diabético aumentou, visto que a medicina veterinária constatou maior incidência no número de casos de diabete felina nos últimos 40 anos. A maioria dos casos ocorre em felinos machos castrados que vivem em ambientes fechados – fatores de risco para desenvolver obesidade, resistência insulínica e diabete felina.
De múltiplas origens, a diabete em gatos é considerada a principal doença do pâncreas endócrino nos felinos, caracterizada por hiperglicemia crônica, glicosúria (glicose na urina) e distúrbios no metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas. Todas essas são consequência de falhas na secreção ou ação da insulina – ou ambos.
As principais causas da diabete felina:
Existem alguns fatores de risco que podem aumentar a probabilidade de ter um gato diabético, como:
O gato diabético apresenta alguns sintomas, como micção excessiva, sede excessiva e perda de peso. A falha nos sistemas de insulina causa a hiperglicemia que, ao ultrapassar o limite do nível de glicemia, acarreta em glicosúria (glicose na urina). Essa condição impede que a água seja reabsorvida no néfron – parte funcional do rim responsável pela formação da urina –, ocasionando a poliúria (micção excessiva). Consequentemente, o organismo sente maior necessidade de ingestão de líquidos para corrigir o estado hídrico corporal, causando a polidipsia (sede excessiva).
Além disso, quando não há o transporte da glicose – fonte de energia – para as células, os órgãos do corpo passam a usar gordura e proteína para suprir a demanda energética, causando perda de peso e perda muscular, mesmo se o gato estiver comendo bastante.
Veja os principais sintomas da diabete felina:
Ao constatar qualquer sinal que possa indicar diabete felina, leve seu pet ao veterinário para fazer uma avaliação e exames. O especialista vai avaliar as manifestações clínicas e verificar o nível de glicemia. Se for constatada a hiperglicemia, caracteriza-se o diagnóstico inicial da doença.
Depois, o veterinário solicitará uma avaliação completa de saúde do gato composta minimamente por:
Assim que a diabete felina é diagnosticada, o veterinário recomenda um tratamento que deve ser seguido à risca. O acompanhamento médico e os cuidados com a doença são para a vida toda: constantes ajustes na dose da insulina, manejo nutricional, monitoramento da glicemia, da ingestão de água e controle de peso.
O alto comprometimento do(a) tutor(a), do veterinário e do gato diabético é fundamental para o sucesso do tratamento:
Um paciente diabético bem compensado e acompanhado pode ter qualidade e expectativa de vida similares às de gatos não diabéticos.
O tratamento constante em gato diabético é de suma importância para o controle da doença, reduzindo o risco de complicações graves, como neuropatia diabética (fraqueza nos membros inferiores e atrofia muscular, entre outros sintomas), catarata diabética e cetoacidose diabética – que pode levar à morte.
As principais medidas para o tratamento da diabete felina:
O controle ideal da diabete felina deve combinar a aplicação de insulina e exercícios regulares com um tratamento nutricional. Além disso, um dos principais cuidados com um gato diabético é evitar fornecer alimentos com elevada quantidade de açúcar simples, justamente para não aumentar o nível de glicemia no sangue. Em razão disso, o médico veterinário pode recomendar uma ração coadjuvante, que auxilie o controle da doença, provendo os nutrientes certos na quantidade adequada.
O manejo nutricional para gato diabético tem como objetivo:
Prestando a assistência necessária e seguindo as recomendações do médico-veterinário responsável, o gato diabético pode viver uma vida plena, feliz e com muita qualidade. Para entender mais sobre saúde animal com quem sabe do que está falando, não deixe de acessar as demais publicações de Purina!
A diabete felina não tem cura. Mas com um tratamento adequado (insulinoterapia, manejo nutricional, atividades físicas regulares) e o acompanhamento médico – ambos contínuos –, é possível proporcionar uma vida saudável para o gato deabético.
Alguns sinais que podem indicar diabete felina são: micção excessiva; sede excessiva; fome excessiva; perda de peso; olhos opacos; animal prostrado; entre outros. Constatando qualquer um desses sinais, é importante levar o gato ao veterinário.
A diabetes em gatos tem múltiplas origens, como: obesidade; sedentarismo; pancreatites; doença renal; medicamentos; entre outros.
Um gato diabético que recebe tratamento adequado ao longo da vida pode viver por muitos anos, e aproveitar inclusive a terceira idade.
Fontes
https://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/956/1/Diabetes%20Mellitus%20Felina.pdf
https://www.unifeso.edu.br/revista/index.php/revistaveterinaria/article/view/3062
https://www.ufrgs.br/lacvet/site/wp-content/uploads/2014/11/diabetes-mel.pdf
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