Pedaços carnudos e crocantes, sem corantes artificiais. Fortalece a flora intestin...

Epilepsia em cachorros: o que você precisa saber para cuidar do seu pet
PURINA® te ensina mais sobre a epilepsia em cachorros: o que a causa, tipos e dicas para reduzir a probabilidade e frequência das convulsões.
A epilepsia em cachorros é um transtorno que afeta muitos pets. Essa condição neurológica se manifesta por convulsões recorrentes e pode impactar significativamente sua qualidade de vida.
Embora pareça alarmante, com os cuidados adequados, um cachorro epiléptico pode ter uma vida ativa e feliz. Continue lendo, em PURINA® vamos te explicar como cuidar do seu pet para que isso aconteça.
O que é a epilepsia em cachorros?
A epilepsia em cachorros é um transtorno do sistema nervoso central, caracterizado pelo aparecimento de convulsões recorrentes e não provocadas. Esses episódios são consequência de uma atividade elétrica anormal no cérebro canino.
Essa condição está presente entre 0,5% e 0,75% dos cachorros, mas pode ocorrer de forma significativamente maior em raças predispostas. Mais adiante, conheceremos algumas delas.
Diferença entre convulsões e epilepsia em cachorros
Embora os termos possam estar relacionados, eles não são iguais. A convulsão é uma reação súbita e de única repetição, consequência de uma atividade anormal no cérebro.
Nesse sentido, a epilepsia se refere a uma condição em que essas convulsões acontecem de maneira recorrente. Um cachorro é considerado epiléptico quando sofre dois ou mais episódios convulsivos sem causa aparente.
Tipos de epilepsia em cachorros
Essa condição pode se manifestar de diferentes maneiras, provocada por diversas razões. Por isso, é fundamental que você conheça os diferentes tipos de epilepsia que podem afetar os cachorros, para saber como agir em cada caso.
Epilepsia idiopática
A epilepsia idiopática (EI) é a causa mais comum de convulsões crônicas em cachorros. Ela pode ter diversos efeitos adversos nos nossos cães e também em nós, como seus tutores.
Além das convulsões, a epilepsia idiopática canina também afeta a cognição dos cachorros. Como resultado, ela pode reduzir o bem-estar do cão e sua expectativa de vida.
Nessa condição, não se sabe a causa específica ou o gatilho em particular. No entanto, acredita-se que possa haver um desequilíbrio em determinadas substâncias químicas ligadas à transmissão de impulsos elétricos no cérebro.
Uma das causas mais frequentes é a genética. De fato, existem raças predispostas a ela. É o caso do beagle, do pastor alemão e do labrador retriever, que são mais propensos a desenvolver essa forma de epilepsia.

Epilepsia sintomática ou estrutural
Esse tipo de epilepsia se caracteriza por ter uma causa intracerebral, como doenças como hidrocefalia ou neoplasia. Da mesma forma, um trauma cranioencefálico pode causar episódios de convulsões.
Epilepsia reativa ou adquirida
Esse tipo de epilepsia se caracteriza por ter uma causa, que, além disso, é externa ao cérebro. Isso significa que pode ser mais uma consequência de certos fatores externos do que propriamente genéticos.
Alguns desses gatilhos podem ser lesões, infecções, tumores ou envenenamento do animal. Afeta qualquer raça, mas as raças pequenas geralmente são mais vulneráveis a traumatismos que desencadeiam esse tipo.
Sintomas da epilepsia em cachorros
Os episódios de epilepsia em cachorros têm uma sequência de “passos” que, se identificados, ajudarão a agir de maneira mais adequada à situação. As convulsões são compostas por quatro fases.
Pródromo
A fase pródromo ocorre antes da convulsão. Essa fase pode acontecer horas antes do evento, ou em alguns casos, até dias antes.
Em seu cachorro, isso pode significar que uma convulsão está próxima. Seu pet sente que algo está errado e pode manifestar isso com agitação ou latidos incontroláveis.

Aura ou fase pré-ictal
Este momento ocorre antes do episódio. Caracteriza-se pela “sensação inicial” da convulsão, resultante da atividade cerebral alterada. Pode acontecer minutos ou até horas antes do evento.
Ictus
Esta é a convulsão como a conhecemos. Trata-se de movimentos fortes e assíncronos, acompanhados de rigidez muscular. Nos casos de episódios generalizados, a duração pode variar de segundos até 4-5 minutos.
Caso o evento dure mais do que esse tempo, é crucial levar seu cachorro imediatamente ao veterinário. Trata-se de uma emergência veterinária que pode ter consequências fatais.
Fase pós-ictal
Como o nome indica, é o momento posterior à convulsão e, assim como as fases iniciais, pode durar de minutos a horas. Após o evento, os cães geralmente apresentam desorientação, sede, fome, inquietação ou alterações no comportamento.
Para este momento, além de seguir as orientações fornecidas pelo veterinário, ofereça calma ao seu pet. Para isso, você pode considerar, se o profissional autorizar, o uso de música relaxante para o seu cachorro.
Período interictal
Da mesma forma que existe um "antes" e um "depois" do ictus, também há um período em que o corpo está livre desses sintomas. Ele começa quando os sinais pós-ictais desaparecem e vai até o momento em que os sinais da fase pródromo reaparecem.
Alimentação como medida contra a epilepsia em cachorros
Uma nutrição adequada fornecerá o que o corpo precisa para manter-se em condições ideais, sendo, no caso da epilepsia, fundamental. Considere a alimentação premium da PURINA® para prevenir ou controlar essa condição.
Por exemplo, uma dieta com aporte regular de ácidos graxos ômega-3, como o Ácido eicosapentaenoico (EPA) e o Ácido docosahexaenoico (DHA), será útil para seu pet com epilepsia.
Esses ingredientes, presentes no peixe e em alguns óleos vegetais, ajudam a retardar a ocorrência de ataques epilépticos. Isso, consequentemente, contribui para melhorar o bem-estar geral de cães com epilepsia.
Além disso, esse ingrediente favorece o organismo do animal devido às suas propriedades anti-inflamatórias. O ômega 3 também auxilia na mobilidade articular, portanto, uma fórmula que o inclua será benéfica para seu pet.
A fórmula PRO PLAN® VETERINARY DIETS NEUROCARE PARA CACHORROS, criada para auxiliar no controle da epilepsia idiopática e outras condições neurológicas, pode ser uma grande aliada para o benefício do seu pet.
Além de seu conteúdo de ácidos graxos de fontes de alta qualidade, conta com triglicerídeos de cadeia média (TCM). Estas são gorduras que, quando metabolizadas, fornecem uma fonte de cetonas de origem vegetal.
A PURINA® pesquisou a função dos TCMs. Este estudo, realizado em colaboração com o Royal Veterinary College (Londres), apresentou resultados após três meses de alimentação com esses nutrientes.
Incluindo-os na dieta, 48% dos cães tiveram uma redução de 50% ou mais na frequência das convulsões. Além disso, destaca-se o fato de que 14% ficaram completamente livres de convulsões.
Em geral, 71% dos cães melhoraram significativamente com a dieta com TCM. Isso foi possível graças à adição desse nutriente, presente em algumas fórmulas, como a linha PRO PLAN® NEUROCARE mencionada anteriormente.
Prevenção da epilepsia em cães
A epilepsia em cães não é uma condição que possa ser completamente prevenida, pois há condições genéticas que podem desencadeá-la em determinado momento. No entanto, existem métodos que ajudam a reduzir a probabilidade de que ela ocorra.
Um desses métodos é a alimentação. Procure oferecer uma fórmula saborosa, rica em vitamina E (antioxidante), ácidos graxos (cuidado cerebral) e, se possível, também com TCM.
Esses nutrientes estão presentes em algumas fórmulas da PURINA®, como a linha PRO PLAN® ADULT, com Optihealth. Esse alimento vem com espirulina e ácidos graxos. Você protegerá seu cachorro e ele vai adorar!
Se for um animal com mais de sete anos, considere usar o ACTIVE MIND®. Ele contém uma fórmula especial para proteger o bem-estar do seu pet, graças ao ômega 3, TCM, arginina, vitaminas do complexo B, antioxidantes e um grupo completo de nutrientes.
Além disso, procure manter os níveis de estresse sob controle e cumprir o esquema de vacinação. Isso protegerá o seu cão de várias doenças e ajudará a prevenir condições que poderiam levar à epilepsia.
Lembre-se de que, antes de mudar a alimentação do seu pet, é importante consultar o veterinário sobre as opções e métodos para fazer a transição. Assim, você obterá os melhores resultados e não exporá seu cão a problemas digestivos.
Em PURINA®, seu pet é a nossa paixão. A epilepsia em cães é uma condição séria, mas com os cuidados adequados, você poderá cuidar do seu amado companheiro.
FUENTES:
Próximo artigo:
Aprenda com PURINA® se cachorro pode comer camarão